A pesquisadora Maria Laura Gutiérrez, em sua dissertação em Psicologia Clínica apresentada na Universidade de São Paulo, em 2011, trata de estudo da atuação das imagens das Madonas em clínica psicológica e seu impacto na saúde.
“A partir de um processo desenvolvido em relação ao estudo, à contemplação e aos trabalhos de pintura, desenho e modelagem com as imagens de Madonas, esta dissertação busca estudar a atuação do trabalho com estas imagens na alma do homem contemporâneo, seu valor terapêutico e sua relação com a saúde. O estudo é qualitativo e interdisciplinar com interfaces na filosofia, religião, arte, história da arte e psicanálise. As imagens das Madonas parecem recolocar e questionar o mistério do nascimento, o mistério da vida humana, o mistério da relação com o outro e o mistério do divino no homem.
Esse trabalho de pesquisa foi realizado por meio do vértice fenomenológico, como proposto por Pavel Florensky. A pesquisadora investigou as imagens por meio dessa perspectiva e realizou sobre cada uma delas versões de sentidos. Em seguida, o trabalho prossegue por meio da investigação do uso das imagens em situação clínica.”
Analisa-se, neste artigo, um estudo de caso que discute a possibilidade de desenvolvimento do pensar vivenciado na formação de professores. A formação de professores é correntemente conduzida a partir de uma visão reducionista intelectual. Neste estudo, a formação de professores é entendida dentro de uma visão ampliada que inclui o desenvolvimento de forma integrada do querer, sentir e pensar. Ancorados em trabalhos anteriores de Goethe, Schiller e Rudolf Steiner, destacamos a importância e o impacto do trabalho com ciência, atividades criativo-artísticas e desenvolvimento pessoal no processo de formação de professores.
Artigo de autoria de Tânia Stoltz e Ulrich Weger, publicado na revista Educar em Revista, nº 56, p. 67-83, abr./jun. 2016, Editora UFPR
Resumo
O objetivo do estudo foi compreender como ocorre a aprendizagem de grupo, tomando-se a prática como unidade de análise e a vida cotidiana como o espaço para sua observação e compreensão. Para tal focalizou como o fenômeno ocorre entre os professores que estão envolvidos coletivamente na prática de coordenação de uma escola em Curitiba/Brasil, que é gerida de acordo com as ideias da Antroposofia e da pedagogia Waldorf. O ponto de partida teórico é o campo da aprendizagem organizacional, numa versão particularmente inspirada pela teoria da prática de base fenomenológica de Theodore Schatzki, Leia Mais
O objetivo deste estudo é descrever o referencial teórico-metodológico da prática de humanização e promoção à saúde por meio de um programa de rodas de contação de histórias e apresentar uma síntese dos resultados das fichas de avaliação.
O programa é desenvolvido pela Casa do Contador de Histórias (CCH), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público criada em 2003, em Curitiba. O cenário desta prática são nove instituições parceiras sociais, que desenvolvem ações de saúde, algumas vinculadas ao Sistema Único de Saúde e privilegia as práticas alternativas e complementares.
No ano de 1861, em 27 de fevereiro, nascia na pequena cidade austríaca de Kraljevc, RUDOLF STEINER, o criador da Antroposofia. Sua infância foi marcada por grande curiosidade científica e por uma extraordinária capacidade de ver e perceber o universo não visível, espiritual. O surgimento de sua obra impactou de forma renovada, provocando espanto e polêmica num mundo de pleno florescimento materialista. Leia Mais
(Traduzido do espanhol por Mônika Lustosa e Andrea Gálvez)
Karl Schubert, é 25.11.1889 Viena, ? 3.2.1949 Stuttgart
Mediante a força da palavra
erguer-se no físico,
curar no etérico,
perdoar no astral,
e consolar no EU.
Karl Schubert
Na série Pioneiros da Antroposofia editou-se o artigo Karl Schubert, imagens e apontamentos, escrito por Hans-Jürgen Hanke. Esta meritória obra de Hans-Jürgen Hanke deu-me um bom estímulo e formou a base para apresentar Karl Schubert na Reunião Anual da Sociedade Antroposófica em Stuttgart, em 16.3.2005. Todos aqueles, ocupados com a educação e com a pedagogia curativa podem obter os apontamentos de Karl Schubert e, mediante a dedicação a esta biografia sobre saliente, poderão encontrar, para seu próprio trabalho, impulsos valiosos e fecundos. Por esta razão, esta apresentação é oferecida aqui de maneira escrita, acompanhada pelo desejo de que o livro de Hans-Jürgen Hanke Pioneiros da Antroposofia encontre uma ampla propagação.
Desde o início dos tempos, o conhecimento era transmitido de forma oral pelos homens primitivos, em volta do fogo. Era o momento em que a experiência era partilhada e a identidade daquele povo reafirmada. A humanidade depositou nas histórias suas experiências e questionamentos. Através delas, cria-se o elo entre o passado e o futuro, preservando a memória e transmitindo as descobertas de uma geração para a seguinte.
A Associação Miríade é um espaço transcultural que visa o desenvolvimento do Ser Humano e de suas relações e atuações no âmbito social e ambiental. Cultiva a saúde de um Ser Humano que se quer livre e responsavelmente comprometido com o seu destino quanto aos seus aspectos biológicos, políticos, sociais, éticos, existenciais, espirituais e ecológicos.
Ao olharmos para trás, para a evolução da humanidade de uma forma teórico-histórica, estaremos fazendo uma observação superficial da realidade. Se conseguirmos olhar de uma forma a sentir historicamente antigas épocas da civilização humana, iremos perceber que o surgimento desta está ligado ao sentir religioso, o observar artístico e o conhecer conceitual e ideal que até a Grécia encontravam-se unidos, numa união harmoniosa entre a Religião, Arte e Ciência. O homem sentia-se como uma cópia, como a imagem do espírito divino que permeia e interpenetra o mundo e até então o conhecimento era procurado no conhecimento de Deus, na origem espiritual primordial atuante no homem.
Muitas pessoas que me procuram para aulas de canto relatam um profundo desejo de cantar e revelam também frustrações com relação a experiências ligadas ao canto que ocorreram em algum momento de suas vidas. O motivo das frustrações, em grande parte dos casos, está relacionado com críticas negativas recebidas na infância, adolescência ou juventude. A reação dessas pessoas é muito semelhante. Simplesmente elas se calam e não cantam mais, temendo novas críticas ou julgamentos.